Resultado foi positivo em quatro dos cinco setores avaliados no estado. Estoque de trabalho formal no país é de 47,3 milhões de empregos

 

No recorte por gênero, as mulheres ocuparam quase 80% do total de novos postos formais gerados em janeiro. Foto: Secom/PR

 

Goiás registrou, em janeiro, o saldo positivo de 14.195 novas vagas com carteira assinada, resultado de 94,8 mil admissões e 80,6 mil desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira, 26 de fevereiro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No mês de janeiro, o resultado no estado goiano foi positivo em quatro dos cinco grandes grupos de atividades da economia. O principal destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com um saldo de 6.882 vagas. Na sequência aparecem a Agropecuária (3.113), a Construção (2.570) e a Indústria (1.868). Apenas o setor de Comércio registrou retração, com fechamento de 238 vagas.
Para os goianos, o salário médio real de admissões em janeiro teve variação positiva na comparação com o mês passado, passando de R$1.917,84 para R$2.029,72 (+5,83%). Os novos postos de trabalho foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (9.688). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (10.241) com as vagas em Goiás. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: 5.284.
MUNICÍPIOS – A capital Goiânia foi o município com melhor saldo no estado em janeiro, tendo gerado 4.035 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 559 mil empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no mês de janeiro no estado aparecem Rio Verde (1.355), Aparecida de Goiânia (1.134), Jataí (1.052) e Anápolis (721).

Infográfico 1 | Principais dados do Novo Caged referente a janeiro de 2025

NACIONAL — O Brasil gerou 137.303 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro de 2025. O resultado é fruto da diferença entre o total de 2,27 milhões de pessoas admitidas e 2,13 milhões de desligamentos em todo o país. Em relação ao estoque total de pessoas empregadas do país, o Brasil registra 47,3 milhões de empregos formais, um crescimento de 3,6% em relação a janeiro do ano passado.
No mês, quatro dos cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram números positivos no país. Destaque para o setor de Indústria, que respondeu pela criação de 70,4 mil vagas. Em seguida aparecem Serviços (45,1 mil), Construção (38,3 mil) e Agropecuária (35,7 mil). Apenas o Comércio apresentou desempenho negativo, com -52,4 mil vagas.
REGIÕES — Quatro das cinco regiões registraram saldo positivo em janeiro. O Sul foi a maior geradora de emprego no mês, com 65.712 postos. Em seguida aparecem as regiões Centro-Oeste (44.363), Sudeste (27.756) e Norte (1.932). Somente o Nordeste registrou desempenho negativo no mês (-2.671).
ESTADOS — Em janeiro, 17 das 27 unidades da Federação fecharam o mês com saldo positivo. Os estados com maior saldo foram São Paulo (+36.125), Rio Grande do Sul (26.732) e Santa Catarina (+23.062).
CARACTERÍSTICAS — As mulheres ocuparam quase 80% do total de novos postos formais gerados em janeiro. Elas preencheram 109.267 dos novos postos, enquanto os homens ocuparam 28.036 vagas com carteira assinada.
ESCOLARIDADE — Em relação à escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo representaram o maior saldo nas contratações em janeiro: 83.798. No que se refere à faixa etária, os empregados entre 18 e 24 anos ocuparam a maior parte das vagas (79.784). O salário médio de admissão no mês passado foi de R$2.265,01.