Segundo a ABSOLAR, o segmento trouxe mais de R$ 97,1 bilhões em investimentos e atende atualmente mais de 2,4 milhões de unidades consumidoras, espalhadas em mais de 5,5 mil municípios brasileiros

 Março de 2023 – A energia solar acaba de ultrapassar a marca de 19 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos no Brasil, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
 
De acordo com a entidade, o País possui atualmente mais de 1,8 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para cerca de 2,4 milhões de unidades consumidoras. Desde 2012, foram cerca de R$ 97,1 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 570 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 28,1 bilhões.
 
Segundo a ABSOLAR, a tecnologia solar fotovoltaica já está presente em 5.525 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso.
 
Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros. “Esse avanço também ajuda a baratear a conta de luz de todos os consumidores, os que têm e que não têm sistemas solares. Segundo estudo recente da consultoria especializada Volt Robotics, na próxima década, a geração própria de energia solar deve reduzir a conta de luz no País em cerca de 5,6%”, explica.
 
“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do País, em especial com a oportunidade de uso da tecnologia na habitação de interesse social, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida, bem como em escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques etc”, acrescenta Sauaia.
 
Segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, para o Brasil se tornar a potência sustentável que se almeja, é preciso inverter a lógica das políticas energéticas historicamente implementadas no território nacional. “É preciso diminuir subsídios, incentivos e desonerações às fontes fósseis e aumentar o apoio às fontes limpas e renováveis. É nesta direção que o mundo caminha e é isso que a sociedade brasileira e a comunidade internacional esperam de nossos líderes”, aponta.
 
“O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta e, com boas políticas públicas, poderemos nos tornar em pouco tempo uma liderança solar internacional”, conclui Koloszuk.

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