A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), com apoio da Polícia Civil do Tocantins, deflagrou, no dia 5 de maio, a Operação Peixe Falso, com o cumprimento de sete mandados judiciais em desfavor de membros de uma associação criminosa investigada por furtos de máquinas agrícolas em Goiás e em outros estados da Federação.

Após complexa investigação, que durou mais de um ano, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e quatro buscas em residências e empresas situadas nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e também na cidade de Palmas, capital do Tocantins, oportunidade que foram presos três investigados com antecedentes criminais.

Durante as investigações, foi verificado que os investigados arrendavam propriedades rurais com documentos falsos de terceiros e alegavam que eram criadores de peixes e que nos locais  seriam perfurados tanques para a criação de alevinos. Após o aluguel, contratavam empresas que possuíam retroescavadeiras e outras máquinas para perfurar os tanques para a criação de peixes, porém, pela quantidade de tanques a serem perfurados, as vítimas deixavam as máquinas na propriedade para a continuidade dos serviços no dia seguinte.

Ocorre que, no dia seguinte, quando as vítimas proprietárias das máquinas retornavam para a fazenda para a continuidade dos trabalhos, as máquinas já não se encontravam no local. Após a subtração, os investigados não eram mais encontrados, pois toda a documentação utilizada nos crimes era falsa e de terceiros sem nenhuma vinculação com o crime.

Segundo o delegado Marcos Gomes, a DERCR prossegue com o propósito de identificar outros indivíduos que participaram do crime e também os receptadores, já que possivelmente existem outras pessoas entrelaçadas com a associação criminosa. “Também buscamos identificar outras vítimas, posto que existem elementos informativos de atuação do grupo criminoso em outros estados”, pontua.

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