Atualmente, tratamentos personalizados são um avanço e aumentam as possibilidades de cura
O câncer de pulmão é um dos tipos que mais leva à morte de pacientes no Brasil. Não foi diferente com Rita Lee, “a rainha do rock” brasileiro, falecida aos 75 anos, depois de uma luta de dois anos contra a doença. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020, o câncer de pulmão vitimou cerca de 29 mil homens e mulheres — uma taxa de morte elevada em comparação ao número de diagnósticos da doença: 30 mil novos casos ao ano. Os casos são descobertos tardiamente, o que reduz significativamente a chance de cura da doença e o tempo de vida do paciente. Quando o tumor é identificado em estágio avançado, apenas 18% das pessoas sobrevivem por 5 anos ou mais. Já se o câncer de pulmão for diagnosticado em estágio inicial, a taxa de sobrevida em cinco anos sobe significativamente, alcançando 56%.
Grande desafio para a saúde pública, o câncer de pulmão tem sinais inespecíficos e frequentemente confundidos com outras patologias pulmonares. Os sintomas mais característicos do tumor são: tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, rouquidão, falta de ar, perda de peso e de apetite, pneumonia recorrente ou bronquite, cansaço ou fraqueza. É importante ressaltar que um dos principais fatores de risco é o tabagismo (inclusive os cigarros eletrônicos), mas é importante ter conhecimento que 15% dos pacientes com o tumor nunca fumaram, e sedentarismo, má alimentação, exposição à agente químicos, poluição e fatores genéticos também são associados à doença.
Com os avanços da medicina, desde que seja realizado um diagnóstico precoce, o câncer de pulmão tem cura. No Brasil, existem algumas empresas de base tecnológica capazes de desenvolver testes revolucionários. A combinação de tecnologia e conhecimento vem afetando positivamente a medicina ao longo do tempo. A medicina de precisão é uma realidade, melhorando não só a rotina médica, mas os impactos econômicos que a busca por novos tratamentos representa.
Um dos avanços voltados para a implementação de uma medicina personalizada e de precisão têm levado à implementação de ferramentas inovadoras. É o caso da Invitrocue Brasil que, investindo na tecnologia de organoides, chegou ao desenvolvimento do teste Onco-PDO (Organoides Derivados do Paciente). Com ele, as células do paciente são cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterápicas, analisando como respondem às diversas terapias.
Trata-se de um cultivo celular tridimensional, que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origem. O Teste Onco-PDO leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente para os diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas. O benefício é que, ao invés de fazer previsões de como um o câncer pode responder a uma terapia, o Teste Onco-PDO permite verificar especificamente o efeito dessa terapia no tumor do paciente e trabalhar diretamente com as células vivas que formam o câncer em cada caso.
Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha até 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente reagiram aos diferentes tratamentos testados. O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.
O futuro da medicina depende de ações de precisão. Para que as novas ferramentas possam ser utilizadas, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!
Sobre a Invitrocue Brasil
A Invitrocue Brasil iniciou suas operações no país em 2020, desenvolvendo e comercializando diversas tecnologias bioanalíticas, entre elas a cultura de células 3D.
Responsável Técnico no Brasil: Invitrocue Brasil – Dra. Danielle Ferreira (CRBM: 42180 – 1ª Região)