Segundo dados do Linkedin e da consultoria Think Eva, quase metade das mulheres já sofreu assédio sexual no trabalho, sendo que 15% delas pediram demissão. A pesquisa ainda mostra que o assédio não deixa de existir mesmo quando mulheres ocupam posições hierárquicas mais altas. Entre gerentes entrevistadas, 60% disseram ter sido vítimas, enquanto diretoras registraram um índice de 55%. Os dados são ainda mais alarmantes quando 78,4% das mulheres alegaram que nada seria feito dentro das empresas caso decidissem denunciar esses crimes.

Em março de 2023, entrou em vigor a Lei 14.457/22, que torna obrigatória a criação de medidas para a prevenção e combate ao assédio dentro das empresas. Isso significa que, a partir de agora, a lei exige que as empresas forneçam treinamentos sobre o tema para todos os colaboradores, pelo menos uma vez ao ano. Além disso, a lei também determina a construção de regras internas para a prevenção de assédio sexual e um canal de denúncias anônimos e suporte às vítimas.

Ciente desse cenário presente no Brasil, a Blend Edu, startup especializada em capacitações sobre diversidade nas empresas, proporciona treinamentos corporativos e de soluções de aprendizagem personalizadas que contribuem para a prevenção e combate ao assédio no ambiente de trabalho e a denúncia de comportamentos abusivos.

Segundo a especialista Thalita Gelenske, CEO da Blend, tanto o assédio moral quanto o sexual no ambiente corporativo podem ter graves consequências para a saúde mental e física da vítima, levando ao desenvolvimento de transtornos como ansiedade, depressão e síndrome do pânico. “Além de afetar o desempenho e a produtividade da equipe, gerando um clima de desconfiança e hostilidade na empresa. Por isso, é fundamental que as empresas tenham políticas claras de prevenção e combate ao assédio, que incluam a conscientização e o treinamento dos colaboradores, a criação de canais seguros de denúncia, o acompanhamento e o monitoramento das práticas adotadas”, complementa.

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