Até 1920 as casas e edificações feitas em Anápolis eram de pau a pic ou de adobo e devidamente rebocadas, o que davam um aspecto de alvenarias às construções. Em 1921 o morador ilustre da cidade, Francisco Silvério de Faria, resolveu inovar e contratou dois pedreiros na cidade de Ribeirão Preto (SP) – Antônio Vento e Jacob Machiavelli – para ensinarem o ofício aos anapolinos construindo sua residência em sua chácara anexa às ruas da cidade. A casa de tijolo não usou nem esteio e nem viga de madeira o que causou uma revolução em Anápolis e muitos achavam que a construção iria cair.

Para edificar a construção Francisco Silvério de Faria montou a primeira olaria para a fabricação de tijolo na cidade, ampliando assim o parque fabril de Anápolis. Sua casa foi construída com água encanada, utilizando a queda natural do seu rego de água, banheiro, chuveiro, etc. Foi uma revolução na construção civil que foi acompanhado por dezenas de pessoas, dando nova feição às edificações de Anápolis, o que impulsionou a modernização das casas residenciais em toda a região

Chico Silvério de Faria não parou com sua sanha de progresso. No dia 24 de março de 1922, após se associar com Ralf Colemann, assinou contrato com o intendente Odorico da Silva Leão, para instalar luz elétrica na cidade de Anápolis, o que se concretizou dois anos mais tarde.

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