Artigo de Laís Feres – Oncologista Clínica do Grupo SOnHe

Julho também é conhecido como o mês de conscientização do câncer ósseo. Embora representem menos de 1% dos cânceres diagnosticados a cada ano, as neoplasias ósseas primitivas estão entre as cinco mais frequentes na faixa etária entre 5 e 15 anos.

Os cânceres ósseos primários incluem osteossarcoma, sarcoma de Ewing e condrossarcoma. Eles afetam principalmente crianças e adolescentes. Já o mieloma múltiplo, afeta principalmente adultos e está associado à morbidade e mortalidade significativas. Esses tipos de câncer podem ser localizados em qualquer osso; entretanto são frequentemente encontrados em ossos mais longos, como o fêmur (localizado na coxa) e a tíbia (localizado na perna), próximo dos joelhos, em que acontece mais crescimento dos membros.

 O diagnóstico oportuno é desafiador devido à apresentação tardia do paciente de sintomas inespecíficos. No entanto, a identificação da doença é de extrema importância para direcionar tratamento. Os tumores ósseos primários apresentam grandes chances de cura quando diagnosticados em estágio inicial. Daí a importância de investigar sintomas que parecem simples. Os sinais podem incluir dor persistente nos ossos, inchaço, fraturas ósseas inexplicáveis e fadiga. A radiografia simples é o teste diagnóstico preferido. A suspeita radiográfica de malignidade óssea deve levar ao encaminhamento rápido a um centro oncológico para atendimento multidisciplinar. O tratamento deles geralmente envolve quimioterapia em combinação com a cirurgia, que melhorou as taxas de sobrevida em quase 80% para pacientes com doença localizada. 90% a 95% dos pacientes não necessitam de amputação de membro.  

É importante reforçar que nem todo tumor ósseo é uma metástase ósseaEm pacientes com mais de 40 anos, as lesões ósseas são mais suspeitas e podem indicar uma metástase. Por isso, em casos como esse, é necessário investigar os sítios primários, como mama, próstata e pulmão – que são os tumores com maior predileção para desenvolverem metástases ósseas – para identificar um tumor ósseo primário ou metastático.

É de suma importância que as pessoas estejam cientes dos sintomas relacionados aos tumores ósseos e que procurem assistência médica se apresentarem algum deles. O diagnóstico precoce pode levar a um tratamento mais eficaz e melhores resultados para os pacientes.

*Laís Feres é formada em Medicina, com residência em Oncologia Clínica pela Unicamp. É pós-graduada em nutrologia pela ABRAN, mestranda em Oncologia Clínica na FCM-UNICAMP. É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO).

Sobre o Grupo SOnHe

O Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia é formado por oncologistas e hematologistas que fazem atendimento oncológico alinhado às recentes descobertas da ciência, com tratamento integral, humanizado e multidisciplinar em importantes centros de tratamento de câncer em Campinas, como o Hospital Santa Tereza, Hospital Madre Theodora, Hospital Puc-Campinas, Radium Instituto de Oncologia, além do UNACON, em Americana.  O Grupo oferece excelência no cuidado oncológico e na produção de conhecimento de forma ética, científica e humanitária, por meio de uma equipe inovadora e sempre comprometida com o ser humano. O SOnHe é formado por 14 especialistas sendo três deles com doutorado e três com mestrado. Fazem parte do grupo os oncologistas André Deeke Sasse, David Pinheiro Cunha, Vinícius Correa da Conceição, Vivian Castro Antunes de Vasconcelos, Rafael Luís, Susana Ramalho, Leonardo Roberto da Silva, Higor Mantovani, Débora Curi, Isabela Pinheiro, Amanda Negrini, Laís Feres e pelas hematologistas Lorena Bedotti e Jamille Cunha. Saiba mais: no portal www.sonhe.med.br e nas redes sociais.

Artigo de Laís Feres – Oncologista Clínica do Grupo SOnHe

Julho também é conhecido como o mês de conscientização do câncer ósseo. Embora representem menos de 1% dos cânceres diagnosticados a cada ano, as neoplasias ósseas primitivas estão entre as cinco mais frequentes na faixa etária entre 5 e 15 anos.

Os cânceres ósseos primários incluem osteossarcoma, sarcoma de Ewing e condrossarcoma. Eles afetam principalmente crianças e adolescentes. Já o mieloma múltiplo, afeta principalmente adultos e está associado à morbidade e mortalidade significativas. Esses tipos de câncer podem ser localizados em qualquer osso; entretanto são frequentemente encontrados em ossos mais longos, como o fêmur (localizado na coxa) e a tíbia (localizado na perna), próximo dos joelhos, em que acontece mais crescimento dos membros.

 O diagnóstico oportuno é desafiador devido à apresentação tardia do paciente de sintomas inespecíficos. No entanto, a identificação da doença é de extrema importância para direcionar tratamento. Os tumores ósseos primários apresentam grandes chances de cura quando diagnosticados em estágio inicial. Daí a importância de investigar sintomas que parecem simples. Os sinais podem incluir dor persistente nos ossos, inchaço, fraturas ósseas inexplicáveis e fadiga. A radiografia simples é o teste diagnóstico preferido. A suspeita radiográfica de malignidade óssea deve levar ao encaminhamento rápido a um centro oncológico para atendimento multidisciplinar. O tratamento deles geralmente envolve quimioterapia em combinação com a cirurgia, que melhorou as taxas de sobrevida em quase 80% para pacientes com doença localizada. 90% a 95% dos pacientes não necessitam de amputação de membro.  

É importante reforçar que nem todo tumor ósseo é uma metástase ósseaEm pacientes com mais de 40 anos, as lesões ósseas são mais suspeitas e podem indicar uma metástase. Por isso, em casos como esse, é necessário investigar os sítios primários, como mama, próstata e pulmão – que são os tumores com maior predileção para desenvolverem metástases ósseas – para identificar um tumor ósseo primário ou metastático.

É de suma importância que as pessoas estejam cientes dos sintomas relacionados aos tumores ósseos e que procurem assistência médica se apresentarem algum deles. O diagnóstico precoce pode levar a um tratamento mais eficaz e melhores resultados para os pacientes.

*Laís Feres é formada em Medicina, com residência em Oncologia Clínica pela Unicamp. É pós-graduada em nutrologia pela ABRAN, mestranda em Oncologia Clínica na FCM-UNICAMP. É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO).

Sobre o Grupo SOnHe

O Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia é formado por oncologistas e hematologistas que fazem atendimento oncológico alinhado às recentes descobertas da ciência, com tratamento integral, humanizado e multidisciplinar em importantes centros de tratamento de câncer em Campinas, como o Hospital Santa Tereza, Hospital Madre Theodora, Hospital Puc-Campinas, Radium Instituto de Oncologia, além do UNACON, em Americana.  O Grupo oferece excelência no cuidado oncológico e na produção de conhecimento de forma ética, científica e humanitária, por meio de uma equipe inovadora e sempre comprometida com o ser humano. O SOnHe é formado por 14 especialistas sendo três deles com doutorado e três com mestrado. Fazem parte do grupo os oncologistas André Deeke Sasse, David Pinheiro Cunha, Vinícius Correa da Conceição, Vivian Castro Antunes de Vasconcelos, Rafael Luís, Susana Ramalho, Leonardo Roberto da Silva, Higor Mantovani, Débora Curi, Isabela Pinheiro, Amanda Negrini, Laís Feres e pelas hematologistas Lorena Bedotti e Jamille Cunha. Saiba mais: no portal www.sonhe.med.br e nas redes sociais.

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