Dr. Josué Montedonio conta quais os riscos e malefícios dos fumantes ao realizar um procedimento cirúrgico
São Paulo, julho de 2023 – É fundamental conscientizar os pacientes sobre os perigos do tabagismo, não apenas no contexto da cirurgia plástica, mas também para a saúde geral. O tabagismo está entre os principais causadores de doenças crônicas e mortes em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), representando um grave problema de saúde pública.
Segundo a OMS, mais de 8 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de doenças relacionadas ao tabagismo, sendo considerada a terceira principal causa de redução da longevidade.
O Dr. Josué Montedonio cirurgião-plástico membro da American Society of Plastic Surger e da International Confederation for Plastic, Reconstructive, and Aesthetic Surgery enfatiza que a relação entre o tabagismo e doenças é amplamente conhecida, porém, é importante ressaltar que esse hábito também pode interferir significativamente nos resultados de procedimentos cirúrgicos realizados em busca do bem-estar e da beleza do paciente.
“O ideal seria se o paciente não fumasse, mas o recomendado seria ter uma pausa de sessenta a trinta dias antes da cirurgia. Os benefícios de parar de fumar antes do procedimento podem impactar positivamente no resultado’’, conta Dr. Josué.
Ao parar de fumar antes da cirurgia plástica, o paciente não apenas maximiza as chances de uma recuperação bem-sucedida, mas também investe em sua saúde a longo prazo, reduzindo os riscos de complicações e melhorando sua qualidade de vida.
A melhora na circulação sanguínea e na capacidade pulmonar resultante da ausência do cigarro contribui para um pós-operatório mais tranquilo e uma cicatrização mais rápida e eficiente.
“A falta de nicotina no organismo permite que os tecidos recebam a quantidade adequada de oxigênio, essencial para uma boa recuperação’’, ressalta o médico.
Para alguns casos mais complexos, o Dr. Josué Montedonio recomenda um tratamento em câmara hiperbárica, que ajuda a melhorar a oxigenação tecidual e facilitar o processo de cicatrização.
“A câmara hiperbárica é uma opção terapêutica que pode ser recomendada em casos específicos de pacientes fumantes que planejam se submeter a cirurgias plásticas. Trata-se de um tratamento que consiste em submeter o paciente a uma atmosfera pressurizada de oxigênio puro, o que aumenta significativamente a quantidade de oxigênio dissolvido no sangue e nos tecidos”, explica o médico.
No entanto, é essencial ressaltar que o tratamento em câmara hiperbárica não substitui os benefícios de parar de fumar antes da cirurgia. O ideal é que o paciente siga à risca todas as orientações passadas pelo seu médico, incluindo a suspensão do tabagismo antes da cirurgia e também após o procedimento.
“Sei que fumar é um hábito difícil de largar, por isso, o paciente pode fazer sessões em uma câmera hiperbárica com o objetivo de melhorar a oxigenação tecidual. O procedimento pode ser feito antes e depois da cirurgia’’ finaliza Dr. Josué Montedonio.
Sobre
O Dr. Josué Montedonio Nascimento possui graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (2004). É sócio da Associação Paulista de Medicina, da Sociedade Brasileira de Queimaduras, membro da Federación Latino Americana de Quemaduras, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro da American Society of Plastic Surgeons. Atualmente é sócio na Clínica AudiMontedonio