PorLeandro Luize

Brasil tem 2 redes entre as farmácias mais valiosas

A lista das 60 redes de farmácias mais valiosas do mundo em 2023 reúne duas empresas brasileiras. Uma delas saltou quatro posições em relação ao ano passado e já está no top 10.

Os indicadores integram a segunda edição do relatório da consultoria norte-americana Value Today, que analisa o valor de mercado das empresas de capital aberto com base no preço-alvo médio das ações entre janeiro e julho deste ano. O levantamento contempla companhias originárias do varejo farmacêutico, mas também corporações que mantêm drogarias privadas, hospitalares ou uma divisão de venda de medicamentos.

O Brasil é um dos 18 países presentes no estudo, que tem o domínio da Ásia e do Oriente Médio em quantidade de empresas – 37. Os mercados com mais representantes são China (16) e Japão (13). Mas quando o assunto é a colocação no ranking, a América do Norte sobressai com oito grupos nos dez primeiros lugares, sendo seis dos Estados Unidos e dois do Canadá.

Farmácias mais valiosas do mundo

Brasil no top 10 das farmácias mais valiosas

A relação das farmácias mais valiosas do mundo tem a Raia Drogasil (RD) no 10º posto. A rede brasileira era a 14ª no ano passado e seu valor de mercado saltou de US$ 6,5 bilhões para US$ 10,55 bi. A companhia está logo à frente da Alibaba Health (US$ 9,68 bi) e próxima da norte-americana Albertsons (US$ 12,47 bilhões).

A outra brasileira no ranking é a Pague Menos, na 56ª posição e avaliada em US$ 660 milhões. Esses números, no entanto, ainda são bem diferentes da realidade de gigantes como a CVS Health. Mesmo com a depreciação de US$ 42 bilhões em um ano, estimulada pelo fim da divisão de ensaios clínicos e pelo corte de empregos, a líder do setor alcança US$ 95,65 bilhões.

A segunda colocada não passa de US$ 55 bilhões. É a Mackesson Corporation, mais antigo conglomerado de saúde dos Estados Unidos e do qual faz parte a Health Mart, franquia que administra 2 mil farmácias.

O fato negativo fica para a Walgreens, que despencou da vice-liderança para o sexto lugar. A rede vem protagonizando notícias como o fechamento de 450 lojas nos Estados Unidos e Reino Unido, além de ter sido forçada a fechar um acordo de US$ 500 milhões referente a acusações de alimentar o vício em opioides.

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