Novas ferramentas contribuem para os tratamentos

Com incidência de 6 mil novos casos por ano no Brasil, estimados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de ovário figura entre as doenças mais comuns entre as mulheres. Silencioso, o câncer de ovário demora a apresentar sintomas e pode se desenvolver consideravelmente antes de ser detectado bastante antes de ser detectado. Por isso, cerca de 75% dos casos têm o diagnóstico quando a doença já está avançada. Sua incidência está associada a fatores genéticos, hormonais e ambientais. A história familiar é o fator de risco isolado mais importante (cerca de 10% dos casos). O tumor pode acometer a mulher em qualquer idade, mas é mais frequente depois dos 40 anos.

Os sinais iniciais do câncer de ovário normalmente são inespecíficos e podem ser confundidos com os de outras doenças ginecológicas, por suas semelhanças. Sintomas como cólicas, dor abdominal, náuseas, diarreia ou constipação, fadiga, menstruação desregular, sangramento anormal e a necessidade frequente de urinar, podem ser comuns em outras doenças, porém, necessitam de atenção. Por não possuir sintomas específicos, esse tipo de câncer se torna um dos mais difíceis de serem diagnosticados. Além disso, a escassez de exames de rastreio, quando comparado a outros tipos de câncer, dificulta a identificação precoce do câncer de ovário. Esse fator prejudica as chances de resultados melhores nos tratamentos, uma vez que quando diagnosticado, o câncer pode se encontrar em estágios mais avançados. 

Como fazer a prevenção? Consulte um ginecologista regularmente, controle o peso e evite alimentos gordurosos (há estudos que indicam relação entre esse câncer com obesidade e alto consumo de gordura), faça exames periodicamente, de acordo com orientação médica, se tiver um parente de primeiro grau com história de câncer de ovário e/ou de mama, respeite as datas dos retornos ao ginecologista, especialmente se você faz terapia de reposição hormonal, passe por avaliação ginecológica regularmente se você tem mais de 40 anos. O prognóstico é sempre melhor quando a doença é diagnosticada precocemente.

Atualmente, as maiores dificuldades dos tratamentos anticâncer são a crescente resistência dos tumores às drogas, a heterogeneidade do tumor e o metabolismo individualizado de quimioterápicos. É necessário levar em conta que cada paciente é único, cada tumor é único e as respostas de tratamento também devem ser assim consideradas. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente quais terapias são mais eficazes para cada caso particular contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas. 

Dentre as novas ferramentas que proporcionam maiores chances de sucesso está o modelo “Organoides Derivados de Pacientes” (PDOs) – um tipo de cultivo celular que reflete no ambiente in vitro diversas características observadas in vivo.. O teste Onco-PDO, trazido para o Brasil pela Invitrocue, permite que as células do paciente sejam cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterápicas e de terapia alvo e analisa como os PDOs respondem aos diferentes tratamentos.

A novidade dos testes de organoides, como o Onco-PDO da Invitrocue, é a oferta de um exame personalizado baseado na resposta fenotípica, em que o resultado é dado pela porcentagem de morte celular para cada tratamento testado. A busca está centrada o medicamento com possibilidade de apresentar melhores chance de sucesso para cada paciente. Esses exames representam um avanço tecnológico de grande relevância.

Teste Onco-PDO permite experimentar os diferentes tratamentos em laboratório sem que o paciente sofra os efeitos secundários gerados por este tipo de medicamentos. Disponível para coleta em todo o Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para a continuidade do tratamento. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.

Sobre a Invitrocue Brasil 

A Invitrocue Brasil iniciou suas operações no país em 2020, desenvolvendo e comercializando diversas tecnologias bioanalíticas, entre elas a cultura de células 3D. Responsável Técnico no Brasil: Invitrocue Brasil – Dra. Danielle Ferreira (CRBM: 42180 – 1ª Região) 

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