Profissionais capacitados auxiliam para uma melhor qualidade de vida de idosos surdos
Celebrado anualmente em 26 de setembro, o Dia Mundial do Surdo busca sensibilizar a sociedade sobre as questões enfrentadas por pessoas surdas, promovendo a inclusão e combatendo o preconceito e a discriminação que afetam essa comunidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil conta com mais de 10 milhões de pessoas surdas. O quadro pode surgir com a idade, uma vez que, conforme envelhecemos, é comum que ocorra uma diminuição gradual da nossa audição, conhecida como presbiacusia. Fatores como exposição prolongada a ruídos intensos ao longo da vida, doenças crônicas e outros problemas de saúde podem contribuir para o desenvolvimento da surdez em idosos.
A perda auditiva nessa faixa etária pode trazer impactos negativos significativos, como dificuldades na comunicação, isolamento social e até mesmo o comprometimento da saúde mental. Portanto, é importante o diagnóstico precoce para um tratamento adequado, garantindo que possam ter uma melhor qualidade de vida e participação ativa na sociedade. A figura do cuidador no cotidiano faz toda a diferença para a promoção do bem-estar de idosos nesta condição.
O profissional desempenha um papel essencial na interação, sendo capaz de se comunicar de maneira mais eficaz com o idoso surdo, garantindo que suas necessidades sejam atendidas e que ele possa se expressar sem dificuldades. Além disso, o cuidador auxilia na garantia de que o idoso esteja usando corretamente os aparelhos auditivos, caso tenham sido prescritos, proporcionando uma melhoria significativa na sua capacidade de ouvir e se conectar com o mundo ao seu redor.
A Acuidar, maior rede de cuidadores especializados do país, atua fortemente no setor, e o seu objetivo é fazer com que o prestador de auxílio se adeque, da melhor maneira possível, a rotina do assistido, promovendo qualidade de vida e apoio nas tarefas cotidianas.
A segurança do idoso é um outro pilar que fica a cargo da atenção do cuidador. A perda auditiva pode resultar em dificuldades de percepção de sons importantes, como alarmes ou chamados de alerta, o que pode aumentar o risco de acidentes domésticos e quedas. Com um profissional atento a essas situações, perigos são antecipados, garantindo um ambiente seguro para o idoso. Em situações de emergência, o cuidador pode ser a ligação essencial para solicitar ajuda e garantir que a assistência necessária seja encaminhada.
O suporte emocional e social ao idoso também é um dos papéis do cuidador. A redução da audição pode se tornar uma experiência isoladora, uma vez que dificulta a comunicação e a participação em atividades sociais. O profissional atua como um companheiro constante, com interações significativas, participando de momentos de lazer e assegurando que o idoso se sinta incluído e amado. Isso é fundamental para a saúde mental e o bem-estar geral do paciente, o que contribui no combate à solidão e ao isolamento social.