Diagnóstico precoce do câncer aumenta chances de cura
Nos últimos anos, a oncologia tem testemunhado e feito uso de avanços notáveis impulsionados por tecnologias de ponta e abordagens inovadoras. Uma verdadeira revolução nos tratamentos que representa esperança tanto para pacientes quanto para profissionais médicos.
Quimioterapias, radioterapias e cirurgias caracterizam a batalha contra o câncer há décadas. A pesquisa fez avanços significativos desde o surgimento de tratamentos personalizados e terapias direcionadas. Estamos atualmente numa era transformadora da investigação que abre caminho para tratamentos inovadores.
Um dos exemplos é a inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML), sistemas computacionais projetados e treinados para auxiliar médicos no tratamento dos seus pacientes com câncer. O ML tem sido usado para visualizar imagens médicas, como mamografias ou varreduras para tumores cerebrais. A principal vantagem é que ele acelera o tempo necessário para encontrar e analisar o câncer nessas imagens. Os resultados do sistema são consistentes e confiáveis.
Outro avanço é a medicina genômica, ou seja, o estudo e a análise da informação genética de um paciente, especificamente o seu DNA, para melhor compreender a base genética de doenças como o câncer. Dentre essas iniciativas está o Projeto 100.000 Genomas criado no Reino Unido, usando o Sequenciamento de Genomas Completos (WGS) para observar o DNA de mais de 85.000 pacientes com câncer e doenças raras, e concluído ao final de 2018 com o sequenciamento de 100.000 genomas. Eles compararam a informação genética normal (linhagem germinativa) do paciente com a composição genética do tumor. O projeto forneceu informações abrangentes aos pacientes e às suas famílias, permitindo-lhes compreender a base genética do seu câncer e como este pode ser tratado. O sucesso do projeto fez com que ele se tornasse um recurso valioso utilizado na pesquisa do câncer em todo o mundo. No Brasil, um projeto semelhante foi criado em 2020 chamado Genomas do Brasil, que continua em curso de realização.
Dentre as novas ferramentas que proporcionam maiores chances de sucesso está o modelo “Organoides Derivados de Pacientes” (PDOs) – um cultivo celular tridimensional que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo. Estes modelos são poderosos porque podem manter as características importantes do tumor original, tais como a sua genética, heterogeneidade celular e aparência, ao mesmo tempo que permitem aos cientistas manipularem os genes e o ambiente de formas que anteriormente não eram possíveis.
O teste Onco-PDO, trazido para o Brasil pela Invitrocue, permite que as células do próprio paciente sejam cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterápicas, analisando como estas células respondem aos diferentes tratamentos. A novidade dos testes de organoides, como o ONCO-PDO da Invitrocue, é que pela primeira vez oferece-se uma plataforma padronizada para testar o efeito que diferentes drogas podem ter nas células tumorais de cada paciente, em adição às previsões clínicas das terapias convencionais. A busca está centrada no medicamento mais eficiente para cada paciente, com o objetivo de encontrar o tratamento mais eficaz. Esses exames representam um avanço tecnológico de grande relevância.
O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário. Este permite que o médico escolha 8 de 60 drogas disponíveis para o teste e o resultado demonstrará como as células responderão em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para a continuidade do tratamento. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados.
Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil. Para que a nova ferramenta possa ser utilizada, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!
Sobre a Invitrocue Brasil
A Invitrocue Brasil iniciou suas operações no país em 2020, desenvolvendo e comercializando diversas tecnologias bioanalíticas, entre elas a cultura de células 3D.
Responsável Técnico no Brasil: Invitrocue Brasil – Dra. Danielle Ferreira (CRBM: 42180 – 1ª Região)