Entre os sintomas mais associados à HPB estão o aumento da frequência miccional noturna, redução da força do jato de urina e sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga

Na manhã da última quarta-feira (17), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, de 74 anos, foi submetido em um hospital de São Paulo a uma cirurgia a laser para tratar uma hiperplasia prostática benigna (HPB), popularmente conhecida como aumento da próstata. A condição afeta praticamente todos os homens nas faixas dos 50 e 60 anos e, se não tratada, pode levar a problemas graves. 

Entre os sintomas mais associados à HPB estão o aumento da frequência miccional noturna (vontade de urinar durante a noite), redução da força do jato de urina e sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga. Alguns ainda sentem ardência ao urinar, o que é conhecido como disúria. Outros também podem ter hesitância miccional – quando precisam esperar até 30 segundos para começar a urinar.

Mesmo sofrendo com esses sintomas, é comum que homens evitem procurar um médico por medo das possíveis consequências dos tratamentos de próstata, como impotência sexual e incontinência urinária. Porém, os tratamentos modernos raramente levam a essas sequelas.

O atraso na busca por reabilitação pode trazer consequências sérias, como quadros de insuficiência renal aguda, formação de pedras na bexiga e infecções urinárias de repetição, que podem levar à morte. Tudo isso sem contar a piora na qualidade de vida, que se manifesta por meio das noites mal dormidas devido às idas repetidas ao banheiro, acarretando indisposição e irritabilidade no dia a dia.

Dentre as diversas técnicas para o tratamento da HPB, destacam-se a cirurgia a laser (a qual Caiado foi submetido), a ressecção transuretral e, mais recentemente, a Rezum, que consiste na liberação de doses controladas de vapor d’água na próstata por meio de um catéter inserido na próstata.

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