Portugal enfrenta um paradoxo: necessita de profissionais qualificados para impulsionar a economia, mas as barreiras burocráticas e a falta de um processo de seleção eficiente impedem a entrada de muitos talentos, principalmente do Brasil.

O neurocientista luso-brasileiro Fabiano de Abreu Agrela, defensor das causas portuguesas, representante lusófono assessor da Casa Brasil, Terras de Cabral e da Câmara Portuguesa, observa um aumento na procura por informações sobre Portugal por parte de profissionais brasileiros qualificados, como professores, médicos, dentistas e advogados. A crise no Brasil e o aumento da violência impulsionam essa busca por novas oportunidades.

No entanto, os desafios para ingressar no mercado de trabalho português são consideráveis. Professores, por exemplo, deparam-se com um processo moroso e dependente da “boa vontade” das universidades na DGES. Já profissionais da saúde, como médicos e dentistas, são obrigados a “voltar a estudar”, o que desanima muitos que já investiram em sua formação.

Para o Dr. Agrela, é urgente facilitar o processo para profissionais já qualificados, criando um “filtro” que avalie suas habilidades e experiências de forma eficiente. Essa medida seria crucial para suprir as necessidades do mercado de trabalho português e impulsionar a economia do país.

A falta de um processo de seleção adequado também impede que Portugal aproveite ao máximo o potencial dos profissionais que chegam ao país. Um “filtro” eficiente permitiria identificar talentos em áreas estratégicas e direcioná-los para os setores que mais precisam.

Em resumo, Portugal precisa de medidas concretas para atrair e integrar profissionais qualificados, especialmente do Brasil. Simplificar a burocracia, criar um processo de seleção eficiente e investir em um “filtro” de talentos são medidas essenciais para que o país possa aproveitar ao máximo o potencial humano disponível e alcançar seus objetivos de desenvolvimento.

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