Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO) enfatiza importância de comunicação clara e empática, focada no paciente durante todo o tratamento

Campinas/SP: A comunicação é a habilidade do século e essa premissa vale para todas as áreas do conhecimento. Saber se expressar e compreender o outro é a base para o estreitamento de uma relação harmônica e de uma comunicação eficaz, principalmente quando nos referimos aos desafios impostos durante a jornada do paciente com câncer. E é justamente o que a Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO) busca ao divulgar as novas diretrizes que vão nortear a comunicação dos oncologistas com os pacientes.

A ideia não é engessar a comunicação, mas criar um padrão de atendimento em que as pessoas se sintam respeitadas e acolhidas durante o tratamento e, para isso, a empatia e a escuta profunda devem estar presentes nessa comunicação, garantindo todo o suporte ao paciente e o envolvimento dele na jornada de tratamento, compreendendo o processo e tendo segurança para discutir suas preferências e expressar suas dúvidas e aflições. Para Rafael Luís do Carmo, oncologista clínico do Grupo SOnHe esse pilar é fundamental para trazer segurança ao paciente. “As diretrizes da ESMO só reforçam a necessidade de uma relação estreita entre médicos e pacientes, que vem sendo substituída pela frieza dos prontuários online, da telemedicina. É preciso saber quando utilizar essas ferramentas tecnológicas que são importantes”, pontua o oncologista.

Clareza e precisão devem estar presentes na comunicação com os pacientes com câncer. Os oncologistas são os responsáveis por essas conversas consideradas difíceis e precisam ser hábeis no gerenciamento delas, garantindo que o paciente compreenda o diagnóstico, as opções de tratamento, os efeitos de cada um deles e o prognóstico. Para Amanda Negrini, oncologista clínica do Grupo SOnHe, a descoberta do câncer é difícil de ser assimilada pelos pacientes, por isso as informações devem ser transmitidas de forma clara, objetiva, mas com esperança. “Esse é um dos maiores desafios do profissional que lida com o câncer. Mostrar a realidade ao paciente de forma transparente, mas com possibilidades. É fundamental conhecer o paciente, bem como sua formação e suas crenças, para que essa conversa toque no ponto certo”, explica a oncologista.

A comunicação com o paciente com câncer é uma estratégia que envolve profissionais e áreas diversas. A abordagem multidisciplinar garante que o paciente receba informações consistentes e cuidados abrangentes. Ignorar o lado psicológico e emocional do paciente com câncer não é uma opção, reforça André Sasse, oncologista clínico e CEO do Grupo SOnHe. Segundo ele, a falta de entrosamento entre as áreas reflete a falta de um treinamento contínuo dos médicos. “O que nós percebemos é que as faculdades de Medicina não oferecem essa formação voltada para a comunicação médico-paciente aos futuros profissionais. Ao contrário do que muitos possam imaginar, essa não é uma habilidade natural do médico, mas uma habilidade que deve ser iniciada o quanto antes e aperfeiçoada constantemente”, defende o CEO do Grupo SOnHe.

Sobre o Grupo SOnHe

O Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia nasceu em 29 de maio de 2017 e é formado por oncologistas e hematologistas que fazem atendimento oncológico alinhado às recentes descobertas da ciência, com tratamento integral, humanizado e multidisciplinar em importantes centros de tratamento de câncer em Campinas, como o Hospital Santa Tereza, Oncologia Vera Cruz e Hospital PUC-Campinas.  O Grupo oferece excelência no cuidado oncológico e na produção de conhecimento de forma ética, científica e humanitária, por meio de uma equipe inovadora e sempre comprometida com o ser humano. O SOnHe é formado por 15 especialistas sendo três deles com doutorado e três com mestrado. Fazem parte do grupo os oncologistas André Deeke Sasse, David Pinheiro Cunha, Vinícius Correa da Conceição, Vivian Castro Antunes de Vasconcelos, Rafael Luís, Susana Ramalho, Leonardo Roberto da Silva, Higor Mantovani, Débora Curi, Isabela Pinheiro, Amanda Negrini, Laís Feres e Nayara Nardini e pelas hematologistas Lorena Bedotti e Jamille Cunha. Saiba mais: no portal www.sonhe.med.br e nas redes sociais.

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